Skip to content

Portugal: Vacina Pfizer é a que tem mais reações adversas reportadas

Em Portugal, a vacina Pfizer (Comirnaty) é a que regista um maior número de reações adversas reportadas (72,9%), de acordo com o mais recente relatório do Infarmed. Por cada mil doses administradas foram comunicadas 1,34 reações no caso da Pfizer, 1,05 no caso da AstraZeneca (Vaxzevria), 0,66 referentes à Moderna e 0,05 à vacina da Janssen.

No total, foram registadas 5 665 suspeitas de reações adversas à vacina contra a covid-19 em Portugal – a maior parte (72,9%) referentes à vacina da Pfizer, seguindo-se a da AstraZeneca, com 1 234, e a da Moderna, com 302.

35 notificações de morte

À data deste documento tinham sido administradas em Portugal 4 655 370 doses de vacinas.

O Infarmed registou 35 notificações de morte ocorrida após a vacinação. De acordo com o relatório: “sem relação causal direta demonstrada com a vacina administrada”.

“Estes casos ocorreram maioritariamente em idosos que apresentam condições de saúde mais frágeis (alguns com diversas comorbilidades).”

Foram também registados 3 212 casos não graves (56,7%) e 2 418 casos graves não fatais (42,68%). Esta última categoria inclui situações de risco de vida, incapacidade  temporária ou permanente, desenvolvimento de anomalias congénitas, internamento ou o seu prolongamento ou outras clinicamente significativas.

Dores musculares e articulares, cefaleias, febre, fraqueza e fadiga, náuseas e tremores são os sintomas mais reportados e comuns.

Estes dados têm por base os registos efetuados no Portal de Notificação de Reações Adversas (RAM) – que permite aos profissionais de saúde e utentes comunicarem ao Infarmed suspeitas de reações adversas a medicamentos. Ou seja, retrata apenas os casos que foram espontaneamente reportados, não todos os casos existentes.

O Infarmed sublinha, porém, que “são a principal fonte de dados para a identificação de novos efeitos indesejáveis potencialmente associados à vacinação para a COVID-19, daí a importância de notificar todas a reações adversas graves ou não descritas”.

Realidade internacional

Ao contrário do que se passa em Portugal, no contexto europeu, até 15 de maio, e de acordo com a Base de dados europeia de notificações de reações adversas medicamentosas suspeitas (EudraVigilance), a vacina da AstraZeneca é aquela com mais casos de reações adversas registados:

  • AstraZeneca tem: 222 071 casos identificados
  • Pfeizer tem: 179 658 casos identificados
  • Moderna tem: 25 849 casos identificados
  • Janssen tem: 4 162 casos identificados

A EudraVigilance não indica de forma clara quantos registos de mortes existem na Europa associadas às possíveis reações adversas às vacinas. Apesar de cada um dos relatórios indicar casos fatais, de acordo com as reações reportadas pelas pessoas e pelos profissionais de saúde, não existe um número global. O site ressalva que: “Apenas uma avaliação detalhada e uma avaliação científica de todos os dados disponíveis permitem tirar conclusões sólidas sobre os benefícios e riscos de um medicamento“.

Estes são números absolutos. A Pfizer é a vacina mais administrada no Espaço Económico Europeu.

Statistic: Distribution of COVID-19 vaccine doses distributed to the European Economic Area (EEA) as of May 9, 2021, by manufacturer  | Statista
Find more statistics at Statista

Efeitos adversos nos EUA

Mais de 273 milhões de doses de vacinas Covid-19 foram administradas nos Estados Unidos até 17 de maio de 2021. Durante este período, o Vaccine Adverse Event Reporting System (VAERS) recebeu 4 647 relatos de morte (0,0017%) entre as pessoas que receberam uma vacina.

De acordo com o CDC:

“Os médicos do CDC e da FDA analisam cada relatório de morte assim que são notificados e o CDC solicita os registos médicos para avaliar melhor os relatórios. Uma revisão da informação clínica disponível, incluindo certificados de óbito, autópsia e registos médicos não estabeleceu uma ligação causal com as vacinas Covid-19.”

Compre o e-book "Covid-19: A Grande Distorção"

Ao comprar e ao divulgar o e-book escrito por Nuno Machado, está a ajudar o The Blind Spot e o jornalismo independente. Apenas 4,99€.