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Revisão sistemática: ivermectina demonstra redução significativa de mortalidade, tempo de recuperação e infeção

Desde o início da pandemia que a ciência procura identificar opções de tratamento potencialmente eficazes e estudar a eficácia de diferentes agentes terapêuticos.

Uma revisão recente indica que surgiram provas de que o agente antiparasitário oral ivermectina exibe “numerosos mecanismos antivirais e anti-inflamatórios com resultados de ensaios que relatam benefícios significativos de resultados”.

De acordo com as conclusões, as metanálises baseadas em 18 ensaios de tratamento controlado aleatório de ivermectina na Covid-19 encontraram reduções estatisticamente significativas na mortalidade, no tempo a recuperação clínica e no tempo de remoção viral.

Para além disto, os resultados de numerosos ensaios de profilaxia controlada relatam “riscos significativamente reduzidos de contrair Covid-19 com o uso regular de ivermectina”. Este foi considerado um agente oral eficaz em todas as fases da doença.

“A grande maioria dos ensaios randomizados e observacionais controlados de ivermectina estão a relatar melhorias repetidas e de grande magnitude nos resultados clínicos”.

Um dos maiores exemplos que apoia o papel da ivermectina na diminuição das taxas de transmissão remete para experiências efetuadas na américa do sul.

Dados revelam eficácia

Em maio do ano passado, vários ministérios regionais da saúde e autoridades governamentais no Peru, Brasil e Paraguai iniciaram campanhas de “distribuição de ivermectina” às populações. No Brasil (Itajaí, Macapa e Natal), os dados do governo mostram diminuições significativas na contagem de casos nas 3 cidades, logo após o início da distribuição, comparativamente às cidades vizinhas que não participaram nesta campanha.

À margem da ivermectina, a maioria dos agentes testados não conseguiram fornecer provas definitivas de eficácia na redução da mortalidade Covid, com exceção dos corticosteroides em doenças moderadas a graves.

À semelhança do Brasil, no Peru o governo aprovou o uso de ivermectina por decreto a 8 de maio de 2020. Pouco depois, vários ministérios da saúde iniciaram campanhas de distribuição de ivermectina num esforço para diminuir o que era, na altura, uma das taxas mais elevadas de morbilidade e mortalidade da Covid-19 no mundo.

Os dados mostram uma redução significativa do total de casos e de mortes em excesso em 8 estados do Peru.

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