Até ao final do mês de maio foram reportadas 6.995 reações adversas às vacinas Covid. De acordo com o Infarmed, a lista de reações reportadas, por cada 1.000 doses administradas, é liderada pela vacina da AstraZeneca/ Vaxzevria (1,24), seguida pela Pfizer/ Comirnaty (1,21), a Moderna (0,74) e a Janssen (0,16).
No total de 5.790.080 doses administradas, o Infarmed registou 44 notificações de óbito de idosos com outras comorbilidades.
“Os casos de morte ocorreram em pessoas com uma mediana de idades de 81 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa.”
A percentagem de casos não graves é de 59,1% e a de caso graves é de 40,9%. Dos casos de RAM notificados como graves, cerca de 90% dizem respeito a situações de incapacidade, maioritariamente temporária, entre outras situações consideradas clinicamente significativas pelo notificador. Os restantes casos classificados como graves dizem respeito a situações de internamento (ou o seu prolongamento), risco de vida ou morte.
“Ao longo do tempo, o número de casos de suspeitas de reações adversas a uma vacina contra a COVID-19 tem aumentado, mas se considerarmos o número de administrações de vacinas para o mesmo período, esse número tem diminuído, quer no caso de considerarmos o número total de casos, quer no caso de casos graves.”