Em julho, a Pfizer reportou publicamente que apenas 15 pessoas que receberam a vacina nos ensaios clínicos morreram. Porém, de acordo com um relatório apresentado à FDA, pela própria empresa, foram 21. No que diz respeito ao grupo que recebeu os placebos, foram 17 mortes e não 14.
O ensaio clínico da Pfizer apresenta nove mortes adicionais no total, seis entre os recetores de vacinas.
Em julho, a Pfizer relatou que do ensaio clínico das vacinas para combater a Covid-19 resultaram apenas 15 mortes das pessoas que foram vacinadas e 14 das que não foram e receberam um placebo.
Todavia, num relatório apresentado pela própria empresa à entidade reguladora Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, encontra-se um total de 38 mortes, sendo que 21 são pessoas que tomaram a vacina e 17 são recetores do placebo.
O documento regista um excesso de nove mortes que não foram declaradas publicamente pela Pfizer.
Recentemente, já haviam sido apresentadas denúncias de más práticas no ensaio clínico da Pfizer e falhas do regulador.
Fonte da imagem: Anexo a “Six Month Safety and Efficacy of the BNT162b2 mRNA COVID-19 Vaccine”
Análise dos números
Segundo Alex Berenson, em Unreported Truths, os números relatados à FDA pintam um quadro notavelmente mais preocupante da vacina do que os números públicos de julho. Embora os números absolutos sejam pequenos, o número global de mortes foi 24% mais elevado entre os recetores da vacina.
A atualização mostra também que 19 recetores da vacina morreram entre novembro de 2020 e março de 2021, em comparação com 13 recetores de placebo – uma diferença de quase 50%.
Os ensaios clínicos foram realizados em meados de março e contaram com cerca de 22.000 pessoas que receberam a vacina e outras 22.000 pessoas que receberam o placebo (uma injeção salina que não continha a vacina).
No relatório é possível identificar também que o total de mortes na sua realidade não eram de Covid-19. Apenas três das pessoas no ensaio morreram de doenças relacionadas com Covid-19 – uma que recebeu a vacina e duas que receberam o placebo. As outras mortes foram de outras enfermidades, na sua maioria cardiovasculares.