O Partido Conservador elegeu, como líder do partido e futura primeira-ministra, Liz Truss que, tal como o seu adversário na disputa, Rishi Sunak, teceu duras críticas às políticas anti-covid. Truss classificou as medidas como “demasiado draconianas” e reconheceu o erro que foi o fecho de escolas.
Liz Truss será a próxima primeira-ministra britânica depois de vencer a corrida à liderança do Partido Conservador. Durante a campanha, mostrou-se crítica das políticas de combate à Covid, seguidas pelo governo de que faz parte como ministra dos Negócios Estrangeiros.
“Claramente, em retrospetiva, fizemos muito. Era demasiado draconiano. Acho que não devíamos ter fechado escolas.”
“Muitas crianças acabaram por sofrer.”
Além disso, prometeu que não iria recorrer aos lockdowns.
“Posso assegurar-lhe que nunca irei impor um lockdown se eu for escolhida como PM.”
Em relação às suas prioridades, Truss promete reduzir impostos, implementar medidas para aliviar o custo de vida e ativar a economia.
Prometeu igualmente lidar com as questões de longo-prazo relativas ao fornecimento energético.
Posição do seu adversário nas eleições
O ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak, foi o adversário de Truss nas eleições internas do partido. Numa entrevista à revista conservadora “Spectator”, disse que, “nos dias mais imprevisíveis e exigentes da pandemia, os ministros não tiveram liberdade para expressar oposição às medidas restritivas que os especialistas desenharam”. “Estas políticas foram “baseadas em cenários horríficos” que “ninguém sabia como eram calculados”, acrescentou Sunak.
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