Logo após a sua entrada no mercado, inúmeros estudos detetaram um aumento significativo do risco de miocardites (e pericardites) após a vacinação nRNA. Apesar de existir o dever formal de informação, no caso da vacinação covid isso não tem acontecido (mesmo com vacinas com autorização de emergência).
Após já o ter feito com as vacinas mRNA não pediátricas, a DGS alerta agora para os riscos de miocardite após a administração da vacina Pfizer Pediátrica (5-11 anos).
Nesta norma, assinada pela própria Graça Freitas, é afirmado que “os profissionais de saúde devem informar-se”, “estar atentos aos sinais e sintomas” nas pessoas vacinadas e “informar e alertar as pessoas (incluindo pais ou cuidadores) previamente à vacinação para a procura de assistência médica imediata, caso desenvolvam sintomas sugestivos de miocardite ou de pericardite”.
São igualmente, referidos alguns dos sinais típicos de miocardite/pericardite: dor no peito aguda e persistente, dispneia e palpitações.
Alerta do FDA e estudos sobre miocardites após vacinas Pfizer e Moderna
Em Junho de 2021, o The Blind Spot noticiou que a FDA tinha emitido um alerta sobre o aumento de risco dessa patologia.
Inúmeros estudos têm confirmado um grande aumento desta patologia após vacinação, especialmente a partir dos 12 anos até aos 40.
Ausência de consentimento informado no caso da vacinação covid
No Portal dos serviços públicos define-se consentimento informado como “a autorização esclarecida prestada pelo utente antes da submissão a determinado ato médico, qualquer ato integrado na prestação de cuidados de saúde, participação em investigação ou ensaio clínico.”
Acrescenta que “em regra, qualquer intervenção no domínio da saúde apenas pode ter lugar após prestação do consentimento livre e esclarecido pelo destinatário da mesma.Ou seja, o utente deve receber previamente a informação adequada quanto ao objetivo, natureza da intervenção, consequências, riscos e alternativas.”
No entanto, a DGS não inclui a vacinação nos atos em que esse consentimento tem de ser dado, nem mesmo quando as vacinas apenas têm uma autorização para uso emergência, como é o caso.
Em Portugal, desde o início da vacinação que a generalidade dos utentes não foi informado dos potenciais riscos e benefícios da vacinação, aquando da sua administração.
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