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Investigação TBS: INSA considera hospitalizações e mortes de vacinados recentes como não vacinados

Apesar de inúmeras evidências apontarem para possíveis riscos acrescidos logo após a vacinação, o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) considera, nos seus estudos (que não são revistos por pares), hospitalizações e mortes ocorridas nos primeiros quatorze dias após a vacinação, como mortes de não vacinados. Tentámos esclarecer repetidamente esta e outras questões, mas os investigadores não deram qualquer resposta. 

Na sequência de mais um estudo (não revisto por pares) apresentado pelo INSA, o The Blind Spot inquiriu o Instituto sobre alguns aspetos metodológicos do mesmo.

Um dos aspetos que quisemos perceber foi por que razão os vacinados recentes pertencem ao grupo dos não vacinados, visto existirem indícios de que o risco nestes primeiros 15 dias está aumentado para algumas patologias (entre elas as miocardites e as pericardites), como os avisos da DGS para possíveis reações adversas nos primeiros quinze dias confirmam.

Para além disso, os próprios ensaios clínicos da Pfizer sinalizam uma redução temporária de glóbulos brancos (associados à imunidade), 

Se este grupo (vacinados há menos de 15 dias) fosse analisado independentemente, seria possível perceber a relevância desse período e se ele distorcia, ou não, o resultado da generalidade destes estudos.

De entre as várias questões apresentadas ao INSA (fim do artigo), o The Blind Spot quis saber porque não eram incluídos dados sobre a mortalidade geral. Perguntámos igualmente se estes estudos estão em algum processo de revisão por pares, já que são apresentados ao grande público sem qualquer referência a esse facto. 

Até ao momento, não parecem ter sido publicados em nenhuma revista científica.

É “quase ofensivo” colocar o estudo em causa

O The Blind Spot tentou esclarecer junto do INSA qual a razão para não haver respostas desde setembro. O  responsável de comunicação do instituto, Tiago Benin,  explicou telefonicamente que “os investigadores não percebiam muito bem o motivo das questões” e que era “quase ofensivo” colocar em causa o estudo.

O mesmo responsável do INSA salientou a participação de vários investigadores e que isso era, por si só, garantia de fiabilidade. 

Após a troca de algumas ideias gerais, o responsável do INSA ficou de interpelar os investigadores sobre as questões colocadas.

No entanto, passados três meses, não obtivemos qualquer esclarecimento.

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