Uma petição que pede a suspensão da vacinação em massa contra a covid-19, será votada no dia 3 de fevereiro. É assinada por 9046 cidadãos e apresenta vários argumentos e evidências científicas. Foi, igualmente, enviada uma carta aos deputados a propósito da discussão com “um apelo à (sua) consciência”.
A petição foi inicialmente apresentada a nove de agosto de 2021, mas só agora, 18 meses depois, será votada no parlamento.
Entre os fundamentos apresentados contra a vacinação em massa de crianças e jovens estão:
– O potencial benefício ser residual, dado que o risco de doença grave é baixo e de morte é “quase nulo”;
– A transmissão do SARS-CoV-2 de crianças para adultos ser mínima;
– Estarem a surgir eventos adversos a curto-prazo (nomeadamente miocardites);
– Os eventos a longo prazo ainda não terem sido estudados;
– Ser anti ético colocar crianças em risco para proteger adultos;
– A imunidade natural conferida pela infeção com SARS-CoV-2 ser “ampla, robusta e mais eficaz do que a da vacina”.
Carta a deputados
Os autores da petição enviaram igualmente uma carta aos deputados.
Nessa carta salientam: (1) o risco de reações adversas; (2) o facto de não ter sido reanalisado o risco-benefício, após a generalidade da população ter adquirido imunidade natural e (3) os dados preocupantes sobre a mortalidade geral (em Portugal e no mundo), após as campanhas de vacinação covid.
A carta reforça a necessidade da suspensão da vacinação de crianças e jovens em Portugal, pelo menos até ao esclarecimento “cabal e inequívoco” das causas do excesso de mortalidade.
Terminam com um apelo à consciência dos deputados:
“Desejamos que decida em consciência o seu sentido de voto e não permita que mais alguma criança ou jovem saudável venha a ser vítima de reações adversas potencialmente fatais, em Portugal.”