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A instrumentalização da empatia para matar o Ocidente

Eis o problema fundamental a que assistimos hoje no mundo Ocidental, e a ‘doença’ que o está a destruir: a instrumentalização da “empatia” e do nosso lado mais generoso para nos levar ao suicídio colectivo. Esta tem sido a dialéctica dominante; imposta pela imprensa, governo, União Europeia, e demais organizações supranacionais. Uma lógica perversa e diabólica, que nos manobra e manipula dizendo-nos que só se fizermos X ou Y seremos boas pessoas. Vimo-lo com a covid-19, mas está a acontecer, às claras, com muitas outras crises. Através da aceitação desta imigração massiva e desregulada; de ajudas financeiras astronómicas para países que sofrem ou que estão em guerra, ou para “acabar com a pobreza”. Tudo isto, enquanto os europeus definham, dia após dia, e caminham alegremente para o precipício, de olhos vendados.

A empatia é, sem dúvida alguma, um valor humano extremamente nobre e valioso. É ela que nos faz “calçar” os sapatos do outro, sentir compaixão pelo sofrimento alheio e, em última instância, ter vontade de ajudar aqueles que precisam. E, verdade seja dita: ninguém passa pela vida incólume e sem necessitar, em diversos momentos, do conforto de uma mão estendida. Razão ainda maior para que todos sejamos empáticos com outros problemas que não os nossos, e tenhamos bondade para querer para atenuar o sofrimento colectivo – dentro daquilo que esteja ao nosso alcance, evidentemente. 

Porém, tal como tudo, por muito louvável que possa ser um sentimento ou um valor, jamais deverá ser levado a um extremo que resulte na perda de bom senso e até na loucura.  

Este é precisamente o motivo pelo qual, por muita empatia que possamos ter por um sem-abrigo, não nos vamos endividar para lhe proporcionar uma casa. Nem sequer dar-lhe toda a comida que temos na despensa – ou, fazer sacrifícios que nos prejudiquem e coloquem a nossa família numa situação vulnerável, apenas para que nada falta ao sem-abrigo. De igual modo, ninguém no seu perfeito juízo irá ceder a sua casa a alguém que durma na rua para substituir um sem-abrigo por outro. Nem tão pouco, manter-se na sua casa mas lotá-la com todas as pessoas necessitadas com que se vai cruzando pelas ruas – certamente que a esmagadora maioria não o faria, nem tal coisa lhe passaria pela cabeça.  

E porquê? Porque não é sensato, racional nem produtivo. Tentar colmatar sofrimento com mais sofrimento não é ser empático; é ser simplesmente louco. Trata-se de um jogo de soma zero. Levada ao seu cúmulo, a “empatia” – que na realidade não o é – far-nos-ia cometer os maiores disparates para tentar salvar o mundo inteiro. Mas nós não somos super-homens nem super-mulheres; somos apenas seres humanos. 

A maior parte das pessoas nem sequer emprestará dinheiro a um amigo em dificuldades. E não o fazem porque, na realidade, têm perfeita consciência que aquilo que podemos dar a outrém tem limites; e é contraproducente extravasar esses limites, encetando determinados esforços e sacrifícios por alguém quando só pode ser o próprio a fazê-los. 

Se é verdade que um bom coração saberá quando estender a mão, uma boa cabeça saberá quando não o fazer. E um coração sem cabeça não faz um corpo.  

Eis o problema fundamental a que assistimos hoje no mundo Ocidental, e a doença que o está a destruir: a instrumentalização da “empatia” e do nosso lado mais generoso para nos levar ao suicídio colectivo. Esta tem sido a dialéctica dominante; imposta pela imprensa, governo, União Europeia, e demais organizações supranacionais. Uma lógica perversa e diabólica, que nos manobra e manipula dizendo-nos que só se fizermos X ou Y seremos boas pessoas. Vimo-lo com a covid-19, mas está a acontecer, às claras, com muitas outras crises. 

Os interesses concertados internacionais querem que o Ocidente se mate (não tão metaforicamente quanto isso). De várias formas. Por um lado, através da aceitação desta imigração massiva e desregulada; de ajudas financeiras astronómicas para países que sofrem ou que estão em guerra, ou para “acabar com a pobreza”; de todo o tipo de privações em nome da “transição energética” para combater as alterações climáticas; ou outras loucuras que os nossos ‘overlords’ em Bruxelas nos queiram impôr do alto da sua torre de marfim. Tudo isto, enquanto os europeus definham, dia após dia, e caminham alegremente para o precipício, de olhos vendados. E com a deterioração da qualidade de vida e da segurança a ocorrer a uma velocidade estonteante.  

Felizmente, parece haver cada vez mais gente a acordar – veremos se a tempo de evitar o suicídio do Ocidente.

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