A “Iniciativa pela transparência da EMA”, lançada pelo NorthGroup, é uma “acção histórica massiva” para exigir ao regulador europeu do medicamento transparência sobre as vacinas contra a covid-19. A acção consiste em pedir à EMA, através de um abaixo-assinado online, explicações acerca dos altos níveis de ADN detectados nas vacinas. Fundado para alertar para os eventuais riscos das injecções mRNA, o grupo já tinha redigido, no início deste ano, uma carta a apelar aos governos de vários países europeus, incluindo o português, para que interrompessem a administração destas inoculações devido a potenciais danos para a saúde humana (como o cancro), associados a esses elevados níveis de ADN.
O NorthGroup, um grupo europeu que luta pela transparência sobre as vacinas covid de mRNA, lançou este sábado, dia 15, uma iniciativa para obrigar a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) a responder sobre os níveis de ADN detectados nas injecções da Pfizer e da Moderna (Comirnaty/Spikevax).
Trata-se de um “apelo público em massa, para que a EMA divulgue informações essenciais sobre os resíduos de ADN presentes nas vacinas de mRNA modificado”. E qualquer cidadão pode participar na iniciativa.
A ideia é que o maior número possível de cidadãos envie ao regulador europeu, através do seu site oficial, um abaixo-assinado já disponibilizado pelo NorthGroup – onde se diz que este pedido “se justifica por um interesse público superior, apoiado por elementos de prova publicamente disponíveis que sugerem potenciais riscos para a saúde humana”.
“Inúmeras organizações em toda a Europa estão a participar activamente neste apelo urgente e irão fundamentar ainda mais as provas disponíveis de potenciais danos, reforçando a necessidade de divulgação total destes dados críticos de segurança”, lê-se no documento.
No texto, é ainda referido um processo “que se encontra actualmente pendente no Tribunal Europeu por retenção ilegal de dados relevantes em matéria de segurança por parte da EMA e da BioNTech, sob o pretexto de Informações Comerciais Confidenciais (ICC). Uma vez que estes dados fazem parte integrante das avaliações de segurança regulamentares, não são elegíveis para proteções ICC e devem ser divulgados de acordo com o princípio do interesse público superior estabelecido na jurisprudência da UE”.
Num documento de duas páginas, onde consta o abaixo-assinado, o grupo explica também quais são os passos a seguir para submeter as questões ao regulador, e apela a quem queira aderir a ficar atento à resposta, na caixa de entrada do seu e-mail.
Grupo tem alertado para riscos das vacinas
Saliente-se que, no início deste ano, o NorthGroup já tinha elaborado uma carta a apelar aos governos de vários países europeus que interrompessem a administração destas inoculações.
Conforme noticiou o The Blind Spot na altura, o documento, assinado por inúmeros médicos e outros profissionais de saúde, alertava para níveis excessivos de ADN plasmídeo residual identificados em frascos das vacinas Pfizer e Moderna, e para os riscos da integração deste ADN no genoma humano através das nanopartículas lipídicas (NPLs). Para os subscritores, esta contaminação poderia causar instabilidade genética e doenças graves, como o cancro. Em Portugal, a carta foi subscrita por um grupo de mais de 50 médicos e profissionais de saúde – tendo a cardiologista Teresa Gomes Mota sido a primeira subscritora.
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