A OMS decidiu tornar a Covid-19 a doença de registo obrigatório e emitiu orientações para a atribuição da causa de morte à doença.
“…Uma morte por COVID-19 é definida para fins de vigilância como uma morte resultante de uma doença clinicamente compatível, num caso provável ou confirmado de COVID-19, salvo se existir uma causa alternativa clara de morte que não pode estar associada à doença COVID (por exemplo, traumatismo).”
Nessas orientações cabem, além de casos confirmados da doença, casos prováveis ou suspeitos da mesma (sem confirmação por teste laboratorial).
O ECDC (Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças) indica que a monotorização de mortes deve ser feita de acordo com a definição da OMS.
Mesmo essas orientações são seguidas de forma diversa e por vezes contraditórias. Sendo umas mais inclusivas e outras menos, mesmo dentro do mesmo país e variando no tempo.
Por exemplo, vários países, como o Inglaterra, classificam uma morte por Covid quando ela ocorre dentro de 28 dias após um teste positivo confirmado.
“O governo britânico e as administrações autónomas concordaram em publicar o número de mortes que ocorreu no prazo de 28 dias após um resultado positivo Covid confirmado diariamente pelo laboratório.” – GOV.UK- Comunicado de imprensa Reino Unido (12 August 2020)
No entanto, em Inglaterra (Londres) são classificadas como “mortes Covid”, óbitos sem teste positivo.
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