Durante o ano de 2020, 378.048 mortes nos EUA foram atribuídas à Covid-19 em certificados de óbito comunicados ao CDC. Pelo facto de o modelo de registo ter sido questionado e de ter surgido a hipótese de algumas mortes estarem a ser indevidamente atribuídas à Covid-19, os certificados foram analisados.
O relatório incluí a distribuição do número total de certificados de óbito com diagnóstico Covid pela categoria “Formas de morte”. Além da forma morte “Natural” (que inclui a grande maioria) são considerados 2 080 “acidentais”, 68 “Indeterminados”, 32 “homicídios”, 61 “autoinfligidas” e 31 448 “desaparecidos”.
Das 378.048 certidões de óbito de 2020 que referenciaram a Covid-19, 5,5% não tinham quaisquer códigos para outras condições.
Cerca de 18% das certidões de óbito tinham apenas uma doença contributiva significativa coocorrente. Esta situação foi mais frequente nas certidões que indicam que o óbito ocorreu em casa (38,3%), num lar de idosos ou num centro de cuidados continuados (38,5%), ou num centro de cuidados paliativos (23,2%).
Das 357 133 certidões de óbito com pelo menos um outro diagnóstico, 97,3% tinham um diagnóstico coocorrente:
- Uma doença associada a uma cadeia de eventos plausível (por exemplo, pneumonia, insuficiência respiratória, síndrome da angústia respiratória do adulto, paragem cardíaca, ou septicemia);
- Uma doença com condição contributiva significativa (por exemplo, hipertensão, diabetes, demência, ou doença pulmonar obstrutiva crónica)
- Ou ambos
Os códigos de diagnósticos mais frequentes da cadeia de eventos foram:
- Pneumonia, não específica – 45%
- Insuficiência respiratória aguda – 20%
Os códigos de contribuição significativa mais frequentes foram:
- Hipertensão – 18%
- Diabetes – 10%
Foram analisadas as certidões de óbito ocorridas durante o ano civil de 2020 e comunicadas ao CDC até 22 de Fevereiro de 2021.