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Facebook deixa de proibir notícias sobre origem do Covid, mas mantém censura a outros dados que considere falsos

O Facebook vai deixar de censurar as publicações que questionem a origem do novo coronavírus, nomeadamente que indiciem que este foi criado em laboratório.

No seu site, a rede social explica que:

À luz das investigações em curso sobre a origem da Covid-19, e após consulta com especialistas em saúde pública, deixaremos de remover das nossas aplicações a alegação de que a Covid-19 teve origem humana ou foi fabricada.

Esta alteração surge após alegadas provas que apontam para um acidente de laboratório em Wuhan, na China. A União Europeia, os Estados Unidos e um conjunto de outros países continuam a pressionar a Organização Mundial de Saúde para que continue a investigar as origens do coronavírus. A investigação realizada no início do ano teve resultados inconclusivos.

Apesar disto, o Facebook reitera que continuará a censurar todas as publicações que considere serem falsas ou que sejam desmentidas pelas autoridades de saúde, publicadas em grupos, páginas ou contas pessoais – como acontecia até agora com a origem do Covid.

A lista de tópicos “proibidos” inclui notícias que questionem a eficácia das vacinas ou que relativizem o perigo da Covid-19.

Estas novas políticas vão ajudar-nos a continuar a tomar medidas agressivas contra a desinformação sobre a COVID-19 e vacinas”, justifica a rede social.

A rede de Mark Zuckerberg afirmou que, no primeiro ano da pandemia, removeu mais de 14 milhões de informações consideradas incorretas sobre a doença.

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