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Estudo: miocardite e pericardite aumentam consideravelmente após a toma de vacinas (Pfizer e Moderna) entre os 12 e os 15 anos

Uma meta-análise  de quatro países nórdicos (23,1 milhões de residentes) revela que, no escalão entre os 12 e os 15 anos, a incidência de miocardite após infeção foi nula ou  residual. Já a incidência de miocardite, pericardite ou ambas,  aumentou cinco vezes após a primeira dose e 14 vezes após a segunda dose da toma de vacina mRNA (Pfizer ou Moderna).

O estudo SARS-CoV-2 Vaccination and Myocarditis in a Nordic Cohort Study of 23 Million Residents concluiu que os riscos de miocardite após suspeita de infeção (teste positivo) aumentam com a idade. Pelo contrário, os riscos de miocardite após a vacinação são mais elevados nos mais jovens (neste caso o estudo apenas analisou indivíduos a partir dos 12 anos de idade). 

Como podemos aferir nos quadros em baixo, a incidência de miocardite após infeção é nula (ou residual) dos 12 aos 15 anos, quer em rapazes quer em raparigas.

Os autores concluíram também que, em geral, o estudo “revelou um risco acrescido de miocardite após um resultado positivo para a infeção SARS-CoV-2, e o risco foi mais elevado nas faixas etárias mais velhas, enquanto o risco de miocardite após a vacinação era mais elevado nas faixas etárias mais jovens.”

Miocardite e pericardite após a vacinação

A incidência de miocardite, pericardite ou ambas, aumentou significativamente após a toma de vacinas mRNA (Pfizer e Moderna) em relação ao valor de referência (1 por 100,000).

Neste escalão temos de ter alguma precaução, já que que os autores salientam que:

“As nossas descobertas em crianças entre os 12 e os 15 anos limitavam-se a relativamente poucos indivíduos expostos, porque a vacinação nesta faixa etária só recentemente começou na maioria dos países.”

Conclusão 

De acordo com os dados deste estudo e de outros, os riscos de miocardite pós infeção e pós vacinação são bastante diferentes, consoante o sexo e o escalão etário.

A conclusão dos autores é de que:

“O risco de miocardite associado à vacinação contra o SARS-CoV-2 deve ser equilibrado em comparação com os benefícios destas vacinas.”

Leia também o artigo “Rapazes dos 16-24 anos têm 20 vezes mais probabilidade de ter miocardites após toma de vacinas diferentes”.

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