Desde 1999, data de início da fundação, foram doados mais de seis mil milhões de dólares para a Gavi Alliance, fundação criada por Bill e Melinda Gates. Entre os principais beneficiários estão também a OMS, com 22 doações no período da pandemia, a Clinton Health Access Initiative, fundado por Bill Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos e o Imperial College. Durante a pandemia, o Imperial College, cujo departamento de epidemiologia foi responsável por modelos que guiaram a resposta de muitos países, recebeu uma doação superior a 79 milhões de dólares.
A Fundação Bill & Melinda Gates, como já vimos em artigos anteriores, financia universidades, organizações internacionais, fundações, entre outros, através da doação de determinados valores monetários para apoiar causas específicas.
De 1999 a 2022, incluindo também o período da pandemia, entre 2020 e 2022, a fundação doou avultadas quantias para determinadas entidades.
Entre elas, destacamos as 10 que receberam maiores contribuições, nos períodos de 2020-2022 (anos pandemia de Covid-19) e 1999-2019 (desde o início da fundação).
Nos dois períodos de análise, verificarmos que a Gavi, empresa criada pela Fundação, é o principal beneficiário, tendo recebido os maiores apoios desde o início da fundação.
Entre 2020 e 2022 aparece duas vezes entre os 10 maiores beneficiários, com duas doações, uma em julho de 2021 e outra em dezembro de 2020, no total de 1.800.000.000 de dólares.
Neste mesmo período (2020-2022) o total de doações dos 10 maiores beneficiários foi de 3.039.677.725 de dólares.
Estes são os principais beneficiários da fundação, no período da pandemia (2022-2022): GAVI Alliance, The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria (2), GAVI Alliance (3), University of Washington Foundation (4), University of Manitoba (5), Imperial College London(6), Clinton Health Access Initiative Inc (7), New Venture Fund (8), Advanced Education Research & Development Fund (9), Dare Bioscience, Inc. (10).
Dos 10 maiores beneficiários, vemos que a principal área de investimento foi a saúde e também verificamos que empresas como a Clinton Health Access Initiative (CHAI), fundado em 2002, por William J. Clinton, ex-presidente dos Estados Unidos, entre 1993 e 2001, é uma das principais beneficiárias.
O Imperial College London, cujo departamento de epidemiologia foi responsável por modelos que guiaram a resposta de muitos países durante a pandemia, aparece em oitavo lugar com uma doação superior a 79 milhões de dólares.
Doações desde o início da Fundação
Destacamos também entre 1999 (ano de início da fundação) e 2019, as 10 maiores doações de sempre. No topo da lista temos novamente, a Gavi e entre as 10 maiores encontra-se também a OMS.
O valor total das 10 maiores doações, entre 1999-2019, foi de 8.707.109.797 de dólares e os beneficiários por ordem decrescente de valores são, respetivamente: GAVI Alliance (1), The Rotary Foundation of Rotary International (2), United Negro College Fund, Inc. (3), GAVI Alliance (4), The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria (5), The GAVI Campaign (6), World Health Organization (7), The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria (8), The Global Fund to Fight AIDS, Tuberculosis and Malaria (9), Gates Medical Research Institute (10).
Desde o início da fundação, a Gavi recebeu oito doações da Fundação Bill & Melinda Gates, num total de 6.038.557.800 dólares, o que equivale a 5.629.385.123,47 euros, ligadas à área da vacinação.
De 1999 a 2019, a Organização Mundial da Saúde, que se encontra em oitavo lugar, recebeu igualmente oito doações, num total de 1.690.978.633 dólares, equivalente a 1.584.446.979,12 euros. No período da pandemia, de 2020 a 2022 a OMS recebeu 22 doações da fundação Gates, num total de 417.735.289 de dólares (392.412.175,78 €).