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A OMS E ONU – As polémicas propostas de educação sexual a partir dos 4 anos

As propostas globais pretendem aplicar o mesmo programa de educação sexual a todas as culturas, sociedades e Estados. Num tempo de maior atenção dada às crianças, a polémica estalou quando a OMS e a ONU estabeleceram um manual para a educação sexual das crianças a partir dos 4 e dos 5 anos.

A OMS apresentou um documento no qual propõe a educação sexual das crianças a partir dos 4 anos de idade. Na conceção de base estará a ideia segundo a qual a «educação sexual deve começar no berço», de acordo com o documento Parâmetros para a Educação Sexual.

Uma orientação abrangente e baseada em evidências são alegadamente os pressupostos gerais desta agenda da educação sexual da ONU, conforme o documento Guia Técnico Internacional para a Educação Sexual.

Mas a ideia chave vem no que fica expresso, de acordo com o documento citado, «As pessoas podem demonstrar seu amor por outras por meio do toque e da intimidade». Este objetivo deve ter correspondência num comportamento, sendo os estudantes «capazes de afirmar que as pessoas demonstram o amor e o afeto por outras de diferentes maneiras, inclusive pelo beijo, pelo abraço, pelo toque e, às vezes, por comportamentos sexuais (conhecimento).».

Um movimento de críticas tem dado origem a ondas de manifestações, protagonizados por instituições várias, por professores e outros educadores, e também pelas próprias famílias. Apontando todos, fundamentalmente, três problemas principais, entre muitos outros.

Por um lado, e de acordo com alguns críticos, o papel da escola não deve ser a doutrinação ideológica, própria de Estados totalitários. Por outro lado, a ambição globalista da ONU e da OMS não se pode sobrepor às políticas públicas dos Estados soberanos. Finalmente, ambas as instituições têm uma natureza meramente técnica e de consulta, não tendo competências supranacionais para disputar o poder dos Estados soberano.

Mas as críticas vão mais longe e geram desconfianças quanto à profundidade dos fundamentos e à existência de uma agenda oculta que possa vir a legitimar a pedofilia, reforçado pela ideia de que «A sexualidade é moldada por práticas individuais e por valores e normas culturais.».

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