Apesar de a vacinação contra a covid ser recomendada para todos pelas autoridades de saúde norte-americanas, exceto para bebés com menos de seis meses de idade, apenas 15% dos profissionais de saúde hospitalares e 10,5% dos profissionais de lares de idosos foram vacinados contra a doença na época de 2023-2024. Em contraste, a taxa de vacinação contra a gripe foi bastante maior, com 81% e 45% entre os profissionais de saúde em hospitais e lares, respetivamente, embora também tenha caído em relação aos níveis pré-covid.
De acordo com um relatório publicado na passada quinta-feira pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC), durante a época gripal de 2023-2024 a cobertura da vacinação contra a COVID-19 foi de 15,3% entre os profissionais de saúde nos hospitais de cuidados intensivos e de 10,5% entre o pessoal de lares de idosos.
Isto, apesar de o Comité Consultivo para as Práticas de Imunização (ACIP, na sigla em inglês) e do próprio CDC recomendarem fortemente essa vacinação. No caso da covid, logo desde os seis meses de idade.
Taxas de vacinação da gripe
De acordo com o mesmo relatório, entre outubro de 2023 a março de 2024, a cobertura da vacinação contra a gripe entre o pessoal de saúde em hospitais de cuidados intensivos foi de 80,7%, enquanto nos lares de idosos foi de 45,4%.
Apesar de serem valores substancialmente superiores aos da vacinação contra a covid, o relatório nota uma menor adesão em relação ao período pré-covid – uma altura em que a taxa de vacinação em hospitais era cerca de 10% superior (91%).
Vacinação em Portugal
Em Portugal, os dados sobre a adesão vacinal entre os profissionais de saúde e os cuidadores em lares de idosos não são conhecidos, mas a Direção-geral da Saúde ainda recomenda a vacinação contra a covid-19 a quem tenha mais de 18 anos, e contra a gripe aos idosos a partir dos 65 anos.
De acordo com um relatório divulgado hoje pela Direção-geral da Saúde, desde o dia 20 de setembro até ao passado domingo, 1.746.301 pessoas foram vacinadas contra a gripe, e 1.208.484 contra a covid-19.
Indemnizações
Entretanto, enquanto em Portugal começam agora a vir a público os primeiros processos contra o Estado devido às reações adversas provocadas pela vacina covid, soube-se no final do mês passado que, nos Estados Unidos, seis trabalhadores do setor dos transportes terão direito a uma compensação de mais de 7,8 milhões de dólares (cerca de 7,15 milhões de euros) por terem sido despedidos após terem recusado a vacina por motivos religiosos.
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