Após a AfD interpor uma ação judicial que, por agora, suspendeu a sua classificação como um partido “extremista”, a sua líder, Alice Weidel, veio agora responder no parlamento alemão. Entre outras coisas, Weidel recordou as campanhas covid que “lançaram pânico e limitaram arbitrariamente direitos fundamentais”, a abertura de fronteiras e o “ataque à liberdade de expressão e à democracia pluralista”. Segundo ela, os responsáveis por essas medidas são os verdadeiros extremistas.
Num momento em que existem processos legais e políticos para determinar se o AFD é, ou não, considerado um partido extremista, Alice Weidel, riposta.
Aproveitando uma intervenção no parlamento alemão, Weidel rejeitou o rótulo de “extremista” e, pelo contrário, sugeriu que os extremistas são outros, referindo-se às “fronteiras abertas”, ao pânico provocado pelas medidas covid e à destruição da liberdade de expressão.
Destacou igualmente, o que considera serem os atuais ataques ao pluralismo democrático e aos princípios básicos das liberdades civis.
Numa publicação do Twitter, resumiu a sua posição:

Suspensão da classificação de extrema-direita
A agência de informações internas da Alemanha, a BfV, suspendeu temporariamente a classificação de extremistas que havia atribuído ao AfD, devido a uma revisão do tribunal em Colónia.
A medida surge depois de uma ação judicial movida pelo AfD, no dia 5 de maio, três dias após a sua designação como um movimento extremista de direita pela BfV.
De recordar que esse rótulo permitia à agência de informação intensificar a vigilância através de informadores e interceptar comunicações. Além disso, abria o caminho para a ilegalização do partido. Uma hipótese publicamente defendida por várias personalidades políticas. Outros, no entanto, levantaram reservas quanto aos efeitos da medida.
Fontes:
AfD Leader Alice Weidel attacks the “extremist left” in German Parliament
Germany’s intelligence agency suspends AfD party’s ‘extremist’ classification | Euronews
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