Goste-se ou nĆ£o dos States, a importĆ¢ncia das eleiƧƵes americanas Ć© inegĆ”vel. NĆ£o se decide apenas o futuro de uma nação, mas o destino do mundo.Ā Mais ainda num mundo sem – ou com escassez de – naƧƵes-estado.Ā Ā 

Outros factos contra os quais, enfim, não hÔ argumentos.  

Durante o governo da administração de Donald Trump, não se iniciaram guerras nem se incendiaram conflitos existentes. Pelo contrÔrio, assinaram-se acordos de tréguas que lhe deveriam ter valido o Nobel da Paz, caso houvesse seriedade em Estocolmo, e que pelo mesmo motivo caíram pelo caminho por culpa dos democratas, claramente com o objetivo de evitar o reconhecimento ao Orange Man.  

O partido Democrata, incluindo Kamala, reafirmou continuamente a saĆŗde de Biden para o manter – se Ć© que alguma vez tomou alguma decisĆ£o – na Casa Branca. De repente, ou seja quando se aperceberam que as sondagens eram pouco promissoras, trocaram de candidato.Ā Ā 

Kamala, vice-presidente da administração Biden, diz ser a voz da mudanƧa. Se a sua cabeƧa (jamais diria cĆ©rebro) esta cheia de ideias novas, porque nĆ£o as implementou enquanto faz parte do governo? Aqui atĆ© lhe daria o benefĆ­cio da dĆŗvida, uma vez que creio que Kamala tende a curtir ā€˜wokalhadas’ e esquerdismo radical afim, contudo, ela Ć© sobretudo um camaleĆ£o polĆ­tico e adotarĆ” as cores que foram precisas para seu proveito pessoal.Ā 

Trump tem um sentido de humor fora de série. A recente participação em podcasts comprova-o. Assim como as idas ao barbeiro e ao McDonalds (que naquela parte do mundo é um símbolo de empreendedorismo). JÔ para não falar nas piadas no jantar de caridade. Um fartote de Trump.  

As eleições americanas estendem-se muito para além do dia da votação. Palpita-me que, este ano, ainda estaremos a falar das ditas ao jantar do ThanksGiving, senão na mesa da Consoada. Talvez até cheguem às urnas, umas caixinhas com votos lÔ para a altura do Natal. 

Vitor Vicente

Escritor