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Um conjunto de sociedades, nomeadamente as ocidentais, atingiram um notável nível de desenvolvimento económico e social. Não obstante as suas evidentes limitações e fragilidades, elas representam um oasis, quer no tempo quer na geografia, em termos do respeito pelas liberdades e direitos básicos individuais.

Essa constatação leva-nos igualmente a perceber a fragilidade dessas conquistas. E, de facto, um conjunto de fenómenos têm estagnado ou até retrocedido esse processo em vários, se não na totalidade, desses países.

Um desses fenómenos decorre da crescente subserviência dos órgãos de comunicação social tradicionais a interesses políticos e corporativos, alheios ou, em muitos casos, opostos aos interesses das populações. Sendo este facto mais preocupante por, ao invés de competir, grande parte da elite económica está cada vez mais empenhada em impor narrativas únicas, alinhadas com os seus interesses monopolistas.

É por isso fundamental que a comunicação social cumpra o seu papel fundamental e investigue poderes públicos e privados, ao invés de amplificar a sua propaganda.

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