Segundo OMS, o afogamento é a terceira causa de morte não intencional a nível mundial. As crianças, a partir de um ano, são a população em maior risco.
A estimativa global de mortes por afogamento é de cerca de 236 mil mortes por ano. No entanto, esses números podem estar significativamente subestimados.
Além das mortes, os afogamentos não fatais podem causar lesões importantes, muitas vezes para toda a vida.
Grupos de risco
De acordo com o Relatório global sobre afogamento (2014), as crianças entre um e quatro anos de idade têm as taxas mais elevadas de afogamento. O segundo grupo com maior risco é o das crianças entre os cinco e os nove anos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, para crianças entre um e 14 anos, o afogamento é a segunda causa de morte não intencional, após acidentes com veículos automóveis.
Os homens também têm um risco significativamente superior, sensivelmente o dobro das mulheres. A investigação sugere que esse facto se deve à maior exposição à água e a comportamentos de maior risco (nadar sozinho, beber álcool e andar de barco).
Prevenção
Dada a incidência nas crianças, um dos principais aspetos preventivos é naturalmente a supervisão por adultos. Os afogamentos nos primeiros anos de vida podem ocorrer de forma muito rápida e até em locais inesperados.
O ensino de natação e de técnicas de salvamento básicas são também estratégias possíveis para evitar situações de maior risco.
Outras formas de prevenção incluem:
- A instalação de barreiras (cobertura de poços, portas e gradeamentos em piscinas);
- O uso de coletes salva-vidas;
- A abstinência de consumo de álcool
Referências: