Grandes media, como o New York Times, a CBS ou a NBC partilham a maioria dos principais acionistas com as grandes farmacêuticas. A sua atuação nos últimos anos favoreceu as gigantes do setor. Entre elas, destaque para a Pfizer que mais do que duplicou os seus lucros em 2021 e a Moderna, que passou de resultados negativos para lucros de vários milhares de milhões..
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Favorecimento da indústria
O favorecimento das farmacêuticas pelos grandes órgãos de comunicação social assumiu várias formas.
Distorção dos números
Uma das principais formas foi a distorção do que representam os números apresentados como mortes covid. Ao contrário do que foi repetido incessantemente, não representam apenas o número de mortes em que o vírus foi o principal responsável, mas também um conjunto de outros casos.
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Após as campanhas de vacinação em massa, algumas das vozes habituais nos grandes media, como a Leana Wen, vieram reconhecer como “um problema”, algo que já era evidente desde o início (embora o aumento da imunidade geral contra o vírus tenha tornado esse desfasamento ainda maior).
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A distorção abrangeu muitas outras estimativas como a percentagem de pessoas que desenvolveu “long covid”. Para isso foram citados estudos de baixo nível de evidência, que consideram um conjunto de sintomas muito comuns e sem grupos de controlo, e ignorados os que, por terem grupo de controlo, indicavam valores de sintomas atribuíveis à covid muito menores e, em alguns casos, residuais.
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Promoção direta de produtos farmacêuticos
Para além da distorção e exagero da doença, a comunicação social em geral faz a promoção direta de vacinas e medicamentos covid.
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Em alguns casos, o empolamento dos seus resultados é por demais evidente. Ao mesmo tempo, as suas limitações ou riscos, como as reações adversas, são totalmente ignorados.
Mas não só. Os grandes media também tendem a atacar qualquer possível alternativa aos mesmos. Por coincidência, são por norma alternativas baratas e em que as grandes farmacêuticas não mostram qualquer interesse em realizar ensaios clínicos para aferir da sua eficácia.
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Lucros das farmacêuticas
Não apenas devido aos grandes media, mas também devido a eles, não é de estranhar que várias empresas do setor tenham visto os seus resultados dispararem. Duas delas passaram mesmo de resultados negativos para lucros de vários milhares de milhões.
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É bem visível o enorme impacto que os fármacos covid tiveram nas receitas desta empresas.
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Ideias Finais
O facto de os grandes media terem os mesmos acionistas que as grandes farmacêuticas, constitui um sério risco.
É certo que muitas das informações menos corretas têm vindo de outras fontes originais (agências, políticos, estudos, figuras públicas, peritos). No entanto, o processo de seleção dessas fontes e a narrativa instigada pelos próprios media, parecem confirmar a influência desses conflitos de interesses.
E este caso parece ser apenas a ponta do iceberg. Tal dependência parece estar a acontecer com muitos outros temas e não resultam apenas de terem detentores comuns, mas devido também ao aumento de doações, a financiamentos diretos (públicas e privadas) ou a influências políticas.
Desta forma, o lucro das grandes empresas, e de quem as controla, pode estar a resultar cada vez menos do normal funcionamento do mercado, baseado numa concorrência benéfica para as populações, mas de um sistema de influências que, cada vez mais está a monopolizar o mercado em benefício de muitos poucos.
A comunicação social parece estar a contribuir para isso, em parte por não ter as mínimas condições de independência em relação aos múltiplos interesses representados pelos seus próprios acionistas.
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