Foi recentemente publicado um estudo, que recorreu a dados oficiais, em que se investigou o sentido da relação causal entre (1) temperatura e (2) concentrações atmosféricas de CO2. Ao contrário da perceção geral, concluíram que são as temperaturas que provocam o aumento de CO2 e não o inverso. Os investigadores apontam falhas aos modelos climáticos utilizados, que têm possibilitado conclusões precipitadas sobre o tema.
Desde há décadas que inúmeros investigadores têm afirmado que, apesar de existir, de facto, uma correlação entre a concentração de CO2 na atmosfera e a temperatura, o nexo de causalidade é o inverso ao sugerido pela maioria dos grandes média, ONGs ou governos.
Agora, num novo estudo, investigadores usaram a mais longa série temporal disponível de temperatura e CO2 para determinar a direção causal entre as duas variáveis.
A metodologia usada distingue-se das usuais por recorrer ao uso direto de dados, em contraste com as que são baseadas em “estimativas incertas de funções de autocorrelação”.
Principais conclusões dos autores
Para os autores, as evidências sugerem uma ligação unidirecional, potencialmente causal, com a temperatura como causa e o CO2 como efeito.
“O nexo causal potencial T→ln[CO2] →ln[CO2] unidirecional aplica-se a todas as escalas de tempo resolvidas pelos dados disponíveis, desde mensais até cerca de duas décadas.”
Para eles, os modelos climáticos são incapazes de se auto avaliarem de forma independente e de poderem estabelecer o verdadeiro nexo causal entre variáveis (neste caso, temperatura e concentração atmosférica de CO2).
“(…) a análise dos resultados dos modelos climáticos revela uma deturpação do nexo causal por esses modelos, o que sugere uma direção de causalidade oposta àquela encontrada quando as medidas reais são usadas.”
Os autores declararam não terem conflitos de interesse e que o estudo não teve financiamento externo.
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