Para além da apresentação de resultados, este relatório faz recomendações gerais para o combate à corrupção.
Os autores do estudo salientam que “ Apesar da opinião generalizada em sentido contrário, a corrupção é um problema na UE. Os governos de toda a região e as instituições da UE precisam fazer um esforço imediato e concertado para garantir que as vidas das pessoas comuns sejam livres de corrupção.”
Recomendações:
- Conquistar a confiança e a participação das pessoas para garantir que a tomada de decisões seja totalmente transparente e permitir que os cidadãos responsabilizem os governos.
- Proteger todos os que expõem a corrupção, inclusive por meio da transposição completa da Diretiva de Proteção de Denúncias da UE até dezembro de 2021 em todos os Estados Membros.
- Proteger contra influências indevidas na política, melhorando a transparência de todas as atividades de lobby e enfrentando conflitos de interesse entre funcionários.
- Construir padrões de integridade no setor privado, fortalecendo os padrões corporativos anti-corrupção.
- Melhorar a transparência do imposto sobre as sociedades e prevenir a evasão fiscal, nomeadamente através da maior harmonização das regras de tributação das sociedades da UE.
- Reduzir as oportunidades de corrupção nas contratações governamentais, melhorando a disponibilidade e a qualidade dos dados de compras públicas e garantindo o acesso público aos registos de propriedade efetiva das empresas.
- Assegurar a responsabilização por abusos de poder, incluindo violações do estado de direito por parte dos governos, por meio de monitorização, fiscalização e sanções dissuasoras eficazes.
O Barómetro de Corrupção Global da Transparency International é uma das maiores pesquisas de opiniões e experiências de corrupção em toda a UE. Foram inquiridas mais de 40.000 pessoas em todos os 27 países da UE.
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