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Ministro da Saúde anuncia ausência de novas restrições sob protestos de manifestantes

Um plano de contingência Outono-Inverno e a manutenção das restrições atuais são as principais conclusões da reunião no Infarmed de hoje sobre a situação de covid-19 em Portugal. À saída da sede da Autoridade Nacional do Medicamento, um grupo de manifestantes pediu responsabilidades aos especialistas e políticos presentes sobre o excesso de mortalidade.

A iniciativa, organizada pelo partido ADN – Alternativa Democrática Nacional, juntou pouco mais de uma dezena de pessoas. Além de exigirem o fim total das restrições existentes no âmbito da pandemia, querem que sejam apuradas responsabilidades na “consequência das ilegais e inconstitucionais medidas sanitárias promovidas e aceites pelo Governo e por todos os partidos com assento parlamentar”, lê-se no comunicado de imprensa do partido.

No final da reunião no Infarmed, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, adiantou que vai existir um plano de contingência para o Outono-Inverno, mas que, para já, não está prevista nenhuma medida restritiva de combate à covid-19. Os detalhes do plano de contingência vão ser anunciados nos próximos dias. 

“Não está prevista nesta fase a necessidade de medidas de saúde pública de natureza obrigatória”, disse o ministro aos jornalistas, repetindo algumas recomendações já avançadas pela Direção-Geral da Saúde para controlar a propagação do SARS-CoV-2 e de outros vírus.

Em declarações ao The Blind Spot, Bruno Fialho, do ADN, explicou qual a preocupação do partido face ao excesso de mortalidade que tem ocorrido no país. “Durante os dois anos que vivemos numa “fraudemia”, estávamos sujeitos a 24 horas por dia de notícias sobre o que estava a acontecer quando existia um, dois mortos [de covid-19] entre 10 milhões de pessoas”, explica. 

Fialho contrapõe: “hoje há um excesso de mortalidade e não passamos 24 horas por dia a ouvir os noticiários, pelo menos a questionar o porquê. Isto é abafado”. Para o líder partidário, é necessário haver uma investigação profunda e “investigar se há um nexo causal entre as inoculações que foram administradas, as tais chamadas vacina covid”.

Protestos contra a comunicação social

Os manifestantes também protestaram sobre a cobertura da comunicação social às reuniões no Infarmed e à gestão da pandemia. Bruno Fialho explica: “não pode haver uma discriminação total nos media onde um dos lados, também suportado pela ciência, foi completamente anulado”. “Tem que haver um contraditório e as pessoas foram alvo de um medo assustador durante dois anos”, conclui.

O líder do ADN esclarece a sua posição relativamente ao jornalismo. “Primeiro temos que distinguir comunicação social de jornalistas”. “Os jornalistas são pessoas como nós, têm casas para pagar, despesas, família, e são sujeitos a pressões”, explica, dizendo que “os jornalistas sofreram e sucumbiram às pressões”.

Por outro lado, Bruno Fialho refere-se à comunicação social como sendo “os donos das grandes empresas e os grandes milionários que têm poder e que conseguem fazer com que o governo decida de uma forma ou de outra”. Fialho refere que “há uma narrativa única comandada por algumas pessoas que têm esse poder e o poder tem que ser do povo”. “Nós não podemos estar a pagar a Lusa e a RTP e depois não haver uma isenção”, conclui.

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