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Miocardite: COVID-19 não causou aumento de incidência em não vacinados

Uma investigação, que incluiu 787,968 indivíduos não vacinados, dos quais 196,992 tiveram teste PCR positivo, concluiu que não existiu qualquer diferença na incidência de miocardites e pericardites, entre os não infetados e os recuperados da doença. 

O estudo retrospectivo de Israel incluiu quase 800.000 adultos não vacinados, dos quais 200.000 adultos testaram positivo entre Março de 2020 e Janeiro de 2021. O grupo de controlo foi constituido por quase 600.000 adultos que não testaram positivo nesse período.

Os critérios para o sujeito ser considerado recuperado foram: (1) terem passado dez dias desde um teste PCR positivo e, cumulativamente, (2) a ausência de sintomas relacionados com a infeção COVID-19.

O grupo de recuperadios da infecção por SARS-CoV-2 não teve aumento de incidência de miocardites e pericardites em relaçãoao grupo de controlo.

Miocardites e pericardites em infetados por SARS-CoV-2

Embora este tipo de infeções virais estejam associadas ao aumento destas patologias, os seus resultados apontam no sentido de um impacto limitado no caso do SARS-CoV-2.

Algumas outras investigações apontam mesmo para que, em certos escalões, não exista mesmo qualquer aumento de incidência. 

Devido ao facto das miocardites estarem associadas a eventos cardíacos graves, inclusive à morte súbita, outro estudo de Israel é ainda mais revelador. Nesse estudo, publicado na Nature, não foi encontrada qualquer associação entre as ondas de infeção COVID-19 e o volume de chamadas de emergência de paragem cardíaca e síndrome coronária aguda, na população dos 16 aos 39 anos. Isto, ao contrário do que ocorreu com as campanhas de vacinação, em que se verificou um aumento de 25% destas ocorrências.

Nota editorial: Alterámos o título de “Miocardite: COVID-19 não causa aumento de incidência em não vacinados” para “Miocardite: COVID-19 não causou aumento de incidência em não vacinados”. O objetivo da alteração é o de tornar mais explícito que o relato desses resultados , que conclui esse “não aumento”, se cinge a essa estudo em particular. Tal como, aliás, está bem claro na sua entrada (resumo).

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