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Coligação Mundial de cidadãos reclama um debate sobre as alterações em curso na OMS

Em Bruxelas, a plataforma «Confiança e Liberdade», lançada por sete cidadãos europeus ativos, reclama o livre acesso à informação sobre as mudanças promovidas pela OMS no setor da política pública da saúde. Este grupo de cidadãos propõe a realização de uma discussão pública global sobre a supressão da soberania dos Estados e a limitação dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.

A plataforma «Confiança e Liberdade» foi recebida no Parlamento Europeu em Bruxelas no passado dia 4 de julho, para debater a soberania dos Estados e dos Cidadãos em matéria de saúde pública, visando contrariar a iniciativa da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Pela primeira vez esta instituição europeia recebeu cidadãos que reclamam o direito à promoção do debate público a nível mundial, nomeadamente no que diz respeito ao Tratado Pandémico e às alterações do Regulamento de Saúde Internacional.

De facto, a Organização Mundial de Saúde, de natureza consultiva e cujo orçamento é privado em cerca de oitenta por cento, procura alcançar o poder para criar uma política de saúde global, gerindo assim as crises pandémicas e impondo aos Estados os protocolos por ela formulados. A grande questão é – pode uma ONG ficar com o poder total na decisão da formulação das políticas de saúde dos Estados, quando é financiada por interesses com negócios na área da saúde e sem que esse poder possa ser fiscalizado pelos Estados?

Os sete cidadãos que lançaram esta iniciativa são Isabel Eliseu de Mesquita (Portugal), Justyna Walker (Polónia), Mattias Desmet (Bélgica), Maria Hubmer-Mogg (Áustria), Alexander Christ (Germany), Ladislaw Vrabel (República Checa) e Georgi Todorov (Bulgaria).  

Recebidos pelos eurodeputados Christine Anderson (Alemanha), Christian Terhes (Roménia), Ivan Vilibor Sincic (Croácia), Mislav Kolakusic (Croácia) e Virginie Joron (França), um grupo que tem promovido os debates nos seus países e junto daquela instituição europeia sobre a política de transparência da EU relativamente à saúde pública nos últimos três anos.

Para esta iniciativa foram ainda convidados os parlamentares Andrew Bridgen (Reino Unido) e Gerald Hauser (Áustria) fortemente empenhados, nos seus países, na defesa dos direitos dos cidadãos e da soberania dos Estados em matéria de saúde pública. Outro dos convidados especiais foi Nick Hudson, fundador e Chairman da ONG Pandemics Data & Analysis (PANDA).

Isabel Eliseu de Mesquita salientou a censura e a desqualificação da informação oficial desde início de 2020, relativas ao problema de saúde vivido.

O eurodeputado romeno Christian Terhes anunciou que este conjunto de eurodeputados representantes de sete países europeus, e aos quais se associam líderes de organizações não governamentais internacionais, manifestam-se contra o poder de decisão de burocratas não eleitos.

Nick Hudson fez um apelo ao mundo ao afirmar que «Os cidadãos de todas as nações precisam de se comprometer na luta contra esta tendência em direção à centralização a todos os níveis e em todos os lugares. A totalidade do nosso bem-estar e liberdades está em risco.»

Um convidado particular foi o discurso do jovem Nathaniel Pawlowski, filho do pastor canadiano Artur Pawlowski, sobre as consequências do abuso do poder «sobre o pretexto do cumprimento do guião de saúde da OMS», segundo as suas palavras. E, continuando, afirma que as suas palavras são um pedido de auxílio, um «grito de ajuda» feito ao «mundo livre», motivadas pela supressão das liberdades de expressão e de religião no seu país.

O encontro ficou ainda marcado pela transmissão de uma mensagem do pastor canadiano através de um pequeno vídeo. Nas palavras do pastor, «nascido atrás da Cortina de Ferro na Polónia, e esmagado pelo punho de ferro da opressão», «a liberdade é mais do que palavras». 

A plataforma «Confiança e Liberdade» é uma iniciativa dos sete cidadãos europeus mencionados, preocupados com a captura do poder em matéria de saúde pela Organização Mundial de Saúde, cuja natureza é meramente de caráter consultivo e de financiamento privado.

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