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Covid-19: fim dos passes e dos mandatos de vacinação na Nova Zelândia

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou o fim do My Vaccine Pass e dos mandatos de vacinação em quase todos os setores do país.

Os passes de vacina estão a ser cancelados na Nova Zelândia. A primeira-ministra Jacinda Ardern anunciou as mudanças na quarta-feira ao revelar o plano do país após o pico da variante Ómicron.

Como parte destas mudanças, os neozelandeses, a partir do início do próximo mês, não vão precisar de provar que estão vacinados através do My Vaccine Pass em locais onde era obrigatório.

“A partir de 4 de abril, o My Vaccine Pass deixará de ser exigido pelo Governo, o que significa que os Kiwis (povo neozelandês) deixarão de ter de ser vacinados para entrar nos locais abrangidos pelo Passe. A análise dos requisitos para os vacinados também terminará”,  disse  Jacinda Ardern.

“Reconhecemos que algumas empresas, eventos ou locais ainda podem optar por usar passes de vacina, por isso manteremos a sua infraestrutura”, afirmou.

As mudanças nos mandatos das vacinas – que provocaram protestos fora do parlamento em Wellington – vão entrar em vigor a partir da mesma data, com apenas algumas forças de trabalho ainda obrigadas a serem vacinadas. 

“A partir de 4 de abril, os mandatos de vacinas serão removidos, exceto no que diz respeito à saúde e deficiência,  cuidados de idosos, correções e trabalhadores transfronteiriços ”, disse a primeira-ministra.

O sistema de semáforos da Nova Zelândia, que orientou as restrições durante a pandemia, também está a ser alterado , com mudanças nos limites de ajuntamento de pessoas e no uso de máscaras.

“A partir da meia-noite desta sexta-feira, os limites de ajuntamentos ao ar livre serão levantados . Sabemos que estar ao ar livre para ajuntamentos é seguro. Queremos incentivar isso, especialmente no Red (região da Nova Zelândia)”, disse Ardern.  

A Nova Zelândia inicialmente procurou uma abordagem COVID-zero, mas foi abandonada no início de outubro a meio de um surto da variante Delta, com Jacinda Ardern na época a reconhecer que “o retorno ao zero é incrivelmente difícil”.

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