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LinkedIn elimina conta do The Blind Spot devido a notícias verdadeiras sobre as vacinas covid

A página do The Blind Spot foi eliminada pelo LinkedIn por ter, segundo a rede social, violado as suas “Políticas para Comunidades Profissionais”. As publicações que motivaram esta decisão apresentavam dados factuais, como as conclusões do relatório bipartidário dos Estados Unidos ou pedido de vários médicos da suspensão preventiva da vacinação covid em Portugal. O Linkedin é propriedade da Microsoft e partilha exactamente os mesmos accionistas principais da Pfizer: a Vanguard, a BlackRock e o State Street, o que constitui um conflito de interesse insanável, que fica evidente quando informação verdadeira e factual é censurada de forma discricionária. 

 O The Blind Spot teve a sua conta de LinkedIn eliminada no início deste mês, depois de ter recebido um primeiro aviso sobre uma publicação acerca das vacinas contra a covid-19. O artigo em causa apresentava informações factuais, extraídas do relatório bipartidário elaborado pela Comissão de Supervisão e Responsabilização da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos. Mas, ainda assim, o LinkedIn acusou o The Bllind Spot de espalhar “desinformação” e de violar as suas “Políticas para Comunidades Profissionais”. 

“A sua página foi restrita devido a violações repetidas ou graves da nossa política sobre conduta inapropriada. Ela foi removida do LinkedIn e apenas os administradores desta página podem acessá-la”, lê-se no e-mail que a rede social enviou ao The Blind Spot. 

A página do TBS tinha cerca de 450 seguidores; e agora, está apenas disponível apenas para os administradores e surge como tendo zero.  

Até ao momento, os apelos para que a rede social revertesse a decisão não surtiram qualquer efeito. O LinkedIn só deu razão ao The Blind Spot em relação a uma notícia que, após ter sido inicialmente removida, encontra-se ainda disponível. O artigo em causa, intitulado “Médicos pedem suspensão imediata das vacinas covid”, foi o ‘gatilho’ que levou à eliminação da página. 

O LinkedIn, a Microsoft e as vacinas covid 

A Microsoft comprou o LinkedIn em 2016, por 26,2 mil milhões de dólares. Por seu turno, a empresa tecnológica fundada por Bill Gates tem como principais accionistas a Vanguard, a BlackRock e o State Street. 

Fonte: Microsoft Corporation (MSFT) Stock Major Holders – Yahoo Finance 

Ora, esses são exactamente os mesmos accionistas de uma das principais empresas farmacêuticas que comercializa vacinas contra a covid: a Pfizer. 

Pfizer Inc. (PFE) Stock Major Holders – Yahoo Finance 

Aliás, mesmo a Moderna, uma outra empresa gigante que dominou o mercado das vacinas anti-covid, possui uma estrutura de accionistas muito semelhante. 

Fonte: Moderna, Inc. (MRNA) Stock Major Holders – Yahoo Finance 

E os interesses da BlackRock na indústria das vacinas pode ajudar a explicar a censura que o LinkedIn leva a cabo neste âmbito. 

No final de 2023, a BlackRock detinha 432.5 milhões de acções na farmacêutica Pfizer, uma das principais fabricantes das vacinas contra a covid.

Ver também:

Médicos pedem suspensão imediata das vacinas covid: níveis de ADN detectados associados a desenvolvimento de cancro – The Blind Spot

Editorial- Os interesses por detrás dos “Fact checkers” – The Blind Spot

Televisão que censurou candidato presidencial sobre vacinas tem os mesmos acionistas que a Pfizer – The Blind Spot

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